passarei meu testemunho ao tempo
que em séculos lá idos
aceitou carregar nas suas costas Hitler
apesar de ter morto antes do galo cantar
Che Guevara, Luther King, Mabalane companhia santos
Deixarei sem querer ao tempo
o testemunho que ele carregava
cumplicidade da história na morte
bárbara de Saddam e os seus
Tempo é Bush, Bush é tempo!
Bush já não é filho, nem irmão, nem pai
filho ou tio , mas sim história, tempo
vontade que ainda alheia supera o mundo
Por isso tempo é ele! e nós?
Thursday, September 27, 2007
sonhos
Não sei como vou tocar o céu
Nem como beijar a lua
Apoiando me nos braços das estrelas
E com calor do céu
Não seu como irei tocar o chão e beijar a areia
E pedir ao vento para segurar meu corpo
Sem nunca me deixar suspenso
Peço a Deus que a paranóia nunca se realize
Para que o diabo não me castigue
Pela experiência dos homens, vejo que ele Come sangue e bebe pão
Nem como beijar a lua
Apoiando me nos braços das estrelas
E com calor do céu
Não seu como irei tocar o chão e beijar a areia
E pedir ao vento para segurar meu corpo
Sem nunca me deixar suspenso
Peço a Deus que a paranóia nunca se realize
Para que o diabo não me castigue
Pela experiência dos homens, vejo que ele Come sangue e bebe pão
1000 milhas de saudades
Estava eu acocorado num banco
Prestava declarações á Epistemologia
Mas nada de ciência me domava
Apenas o seu olhar em meu pensamento pairava
Tentei fingir, simular como Gaúcho
Mas nem Uarrota conseguiu me deter o pensamento
que já era um sentimento, não podia nada saber
Pensei em mil beijos que te daria no próximo encontro
A sua volta lá do outro lado
Onde sei que as custas da minha saudade
O sol vai beijando sua pele macia
Isso roe-me, dói-me, mas mais doloroso ainda
É saber que só te verei na vésperas do período sagrado
Onde cópulas são água encima do pato
Prestava declarações á Epistemologia
Mas nada de ciência me domava
Apenas o seu olhar em meu pensamento pairava
Tentei fingir, simular como Gaúcho
Mas nem Uarrota conseguiu me deter o pensamento
que já era um sentimento, não podia nada saber
Pensei em mil beijos que te daria no próximo encontro
A sua volta lá do outro lado
Onde sei que as custas da minha saudade
O sol vai beijando sua pele macia
Isso roe-me, dói-me, mas mais doloroso ainda
É saber que só te verei na vésperas do período sagrado
Onde cópulas são água encima do pato
pensar em ti
Podes tu pensares que
Eu não penso em ti
Mas eu penso que
Tu pensas em mim
Pensei em não pensar mais
Mas quanto mais não penso
Mais penso e pouco te dispenso
Não vale nada ficar suspenso
Não penso em ficar séculos
Entre te querer e não te ter
Quando penso sempre em sí
Eu não penso em ti
Mas eu penso que
Tu pensas em mim
Pensei em não pensar mais
Mas quanto mais não penso
Mais penso e pouco te dispenso
Não vale nada ficar suspenso
Não penso em ficar séculos
Entre te querer e não te ter
Quando penso sempre em sí
Monday, September 24, 2007
Seus olhos
Ando com manias de descrever olhares que meus olhos
Nunca enxergaram;
Olhares cuja existência só Sartre para me ilucidar,
Porque a dúvida cartesiana já fracassou na época moderna.
Ai de mim ousar transparecer o segredo deste trovador
Pouco sucedido nas barbatanas das donzelas
Homem cheio de sina invertida
E revertida para a chaminé do intestino grosso
Vejo seus olhos como nunca vi outros
Mas se olhar seus em troca me cairá água morna no rosto
Juro e renuncio, mais vale te esquecer
Nunca enxergaram;
Olhares cuja existência só Sartre para me ilucidar,
Porque a dúvida cartesiana já fracassou na época moderna.
Ai de mim ousar transparecer o segredo deste trovador
Pouco sucedido nas barbatanas das donzelas
Homem cheio de sina invertida
E revertida para a chaminé do intestino grosso
Vejo seus olhos como nunca vi outros
Mas se olhar seus em troca me cairá água morna no rosto
Juro e renuncio, mais vale te esquecer
Friday, September 21, 2007
na esquina da fakul
a tarde está sorridente
as verdes folhas recitam poesia
são versos inocentes de jovens
apaixonados pelo nada
o ar carrega a cumplicidade da vontade
de sucegar a garganta com derrivados da cevada
o olhar está mais lúcido que a voz de um pato em cio
fui vitimado pelo bem querer das beldades
mas pouco recheadas de palavras
está minha mente,
refugio-me nos versos
que malta Camões, Craveirinha deixaram nas
bibliotecas que não existem na cidade
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