Wednesday, October 10, 2007

medo de amar

Não tocarei no seu olhar
Para não inundar meu coração
Neste momento tão suave e sublime
Que me torna asa das aves que
Adejam além mar

Tenho meu olhar, tenho-o todo meu
O amor já não, é todo seu
Apesar de coabitar neste silêncio
Com a minha velha esperança

Não! Não é cina em jogo
É ser improdutivo sem nunca
Se interessar em abrir o jogo
Ser como a nuca que segue a testa
A carroça que segue o burro

Primeiro, o amor não se encontra em leilão
Muito menos como bandeja empantorada de leitão
Segundo, manduca que trabuca;
Terceiro, já não sei.

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