Wednesday, October 31, 2007

Não tocarei no seu olhar
Para não inundar meu coração
Neste momento tão suave e sublime
Que me torna asa dos flamingos
Que já não adejam no Língamo

Tenho meu olhar, tenho-o todo meu
O amor já não, é todo seu
Apesar de coabitar neste silêncio
Com a minha velha esperança

Não! Não é sina em jogo
É ser improdutivo sem nunca
Se interessar em abrir o jogo
Ser como nuca que segue a testa
E a carroça que segue o Burro.

Primeiro, o amor não se encontra em leilão
Muito menos como bandeja empanturrada de leitão;
Segundo, manduca que trabuca
Terceiro, já não sei

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