Não sou poeta nem coisa alguma
Sou sim um Cágado pendurado
Nas saliências das nádegas
Não sou poeta, mas sim outra coisa qualquer
Sou um mito, uma utopia, um sonho lindo
Que acaba no despertar manso dos olhos
Não sou poeta, sou um pato em cio
Um arrastador de asas ante coxas
Das belas matangas que cintilam
No rodapé do meu olhar
Não sou poeta, sou toxico-independente
Que vive de paranóias, dos loucos pensares
Que me açambarcam a paz
Não sou poeta, filósofo seria hipérbole
Sou homem diferentemente igual a todos
Que frustrado da vida e sem poder dizer a ninguém
Cria intimidades com o papel
Wednesday, October 31, 2007
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1 comment:
Força poeta.
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