Wednesday, October 10, 2007

pauladas matinais

Foi num pedaço de matina
Num verão ardente como chá de vovó Gelina,
Que eu me descobri lá
Ensardinhado nas quatro paredes

Devaei-me do meu cobertor
Com a força estúpida dos meus pés
Você já havia tomado conta de mim
Agia como uma formiga prenhe

Recordei e reviví as velhas realidades
Que abortaram as minhas esperanças
Viví eternas utopias, nada te disse

Temia encarrar seu olhar, cuja força
Faz florir na minha pele a vontade que a ninguém
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